Crepúsculo - vampiros

Novo livro lido e aprovadíssimo: Crepúsculo - vampiros

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Um dos livros mais cativantes que eu já li.Só para constar, no Brasil só há o crepúsculo, vamos torcer para a chegada das continuações: lua Nova, eclipse e Breaking down.Fiquei com água na boca pela continuação e digo que vale muitíssimo a pena adquirir esse livro.Nestas férias me aguardem...Abaixo uma matéria super legal sobre a autora e sua obra.Em breve um comentário sobre o livro.Ela quer o seu filhoCom o livro Crepúsculo e o vampiro Edward, a escritora Stephenie Meyer pode desbancar o bruxo Harry Potter, de J. K. RowlingPor NATÁLIA RANGEL
Há pouco mais de cinco anos, a jovem dona-de-casa Stephenie Meyer, mãe de três filhos, casada com um pastor mórmon e moradora da pequena cidade de Cave Creek, no Estado americano do Arizona, jamais imaginaria seduzir jovens em todo o mundo com uma fantasiosa história de amor entre uma adolescente e um vampiro. Tampouco vislumbrou que as tramas românticas forjadas em sua imaginação e materializadas em três livros (Crepúsculo, Lua nova e Eclipse) ficariam 143 semanas na lista de best-sellers do jornal The New York Times, com seis milhões de exemplares vendidos em diversos países - sendo que quatro milhões referem- se apenas às vendas nos últimos 12 meses. Pois foi o que aconteceu. O vertiginoso sucesso de Crepúsculo, que conta a relação amorosa entre o morto-vivo Edward Cullen, com 17 anos desde 1918, e sua amada e humana Isabella Swan (chamada de Bella), ambos colegas no terceiro ano do ensino médio na chuvosa cidade de Forks, conquistou uma legião de fãs. E foi além: acaba de render à escritora, de 34 anos, um lugar entre as 100 personalidades mundiais mais influentes, eleitas pela revista Time. Ela aparece ao lado de nomes como Hillary Clinton, George Clooney e Dalai Lama. Quais são os seus superpoderes?
Stephenie leva uma vida pacata, é religiosa, segue os ditames mórmons e uma de suas poucas rebeldias é o gosto por Pepsi Diet - a igreja desaconselha o consumo de substâncias que tenham cafeína. Até aí, ela não está investida de nenhum truque mágico. Os seus poderes especiais, na verdade, ganham vida graças a uma mente extremamente criativa, voltada à ficção, que monta adoráveis e sedutores vampiros - todos do bem. São seres evoluídos que mudam a dieta (só bebem sangue de animais) para resistir, a duras penas, à sede que têm de sangue humano e assim conseguem viver pacificamente em sociedade. O carisma de seus personagens junto aos adolescentes é comparado ao fascínio exercido pelo bruxo Harry Potter, da escritora inglesa J. K. Rowling, e há quem aposte que a saga dos jovens vampiros reúna qualidades suficientes para desbancá-lo de sua liderança isolada nesse filão editorial. Isso já ocorreu no ano passado quando Eclipse, seu terceiro livro, chegou às lojas quase ao mesmo tempo que a última aventura de Harry Potter.

No cinema, a trajetória dos vampiros já é semelhante à do aprendiz de mágico nascido na Inglaterra: o primeiro livro, Crepúsculo (que chega ao Brasil pela editora Intrínseca, 390 págs., R$ 39,90), virou filme e estreará em dezembro nos EUA. À semelhança das obras de J. K. Rowling, o quarto livro de Stephenie, Breaking down, previsto para agosto, está recebendo tratamento vip com esquema de vendas a partir de meia-noite nas grandes livrarias. A popularidade desses novos personagens já inspirou nomes de bandas de rock, centenas de comunidades de sites de relacionamento e seus nomes aparecem impressos em camisetas. Antes mesmo de suas histórias serem editadas aqui, elas já podiam ser lidas em sites da internet devidamente traduzidas pelos fãs.
É certo que há muito marketing promovendo a nova escritora e seus personagens carismáticos, e nem poderia ou deveria ser diferente. Mas é um fato que a vampiromania foi crescendo até explodir no último ano - e vale lembrar que boa parte da propaganda começou boca a boca, leitor com leitor, adolescente com adolescente. Alguns trechos do primeiro romance se tornaram cults como o momento em que Bella descobre que o lindo garoto por quem está encantada é mesmo um vampiro: "De três coisas eu estava convicta. Primeira, Edward era um vampiro. Segunda, havia uma parte dele - e eu não sabia que poder esta parte teria - que tinha sede do meu sangue. E terceira, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele". A paixão compartilhada por ambos é sempre contida, paira sobre Bella a ameaça do vampirismo de Edward. Se ele ultrapassar o sinal, ela estará morta.

O filme Crepúsculo estréia em dezembro nos EUA, com Robert Pattinson e kristen Stewart (à frente) como Edward e bella
Nas cenas românticas, nunca fica claro se ele deseja ter relações sexuais com Bella ou apenas se alimentar do seu sangue, mordendo- lhe a jugular. Num trecho, ela diz: "Eu podia sentir seu hálito frio em meu pescoço, sentir seu nariz deslizando por meu queixo, inspirando (...)". E ele sussurra: "Só porque estou resistindo ao vinho, não quer dizer que não possa apreciar o buquê. Você tem um aroma floral, de lavanda ou frésia. É de dar água na boca". Essa tensão permeia todo o romance e não é diferente dos dilemas humanos que envolvem uma paixão proibida. A autora afirmou em entrevista que foi pressionada a incluir cenas mais explícitas de sexo em seus livros, mas resistiu. Mesmo que algumas passagens sejam sensuais e com insinuações eróticas, os personagens nunca vão além de castos beijos e carinhos no rosto e pescoço - embora demonstrem o tempo todo desejar muito mais do que isso. Nada mais humano, e é justamente com essa humanização dos vampiros que Stephenie parece ter seduzido irrevogavelmente os seus jovens leitores. Os mesmos que J. K. Rowling brindou apenas com o cândido beijo travado entre Harry Potter e Cho Chang.Fonte:
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2010/artigo88149-1.htm