Lesão corporal, não! Tentativa de assassinato.

Olá amigos, mais uma vez, eu divulgo aqui o caso do Kizzy Ysatis, um escritor que junto com a sua amiga passaram por maus lençóis na Casa Noturna Lôca. Liz ficou com marcas nos braços e Kizzy foi espancado quase até a morte!
Indignação total! Eu conheço o Kizzy e sei que ele jamais começaria com um ato de violência, ele é um poeta, um escritor, um cara de palavras, ele não precisa de força bruta para resolver os problemas.

O Kizzy, mesmo sentindo muita dor, não só no corpo, mas na alma (essa sim demora para cicatrizar) por toda essa violência e humilhação contou o caso o qual coloco abaixo, suas palavras deixadas em seu Orkut:


Palavras do Kizzy:

Amigos, com vocês não me sinto sozinho.

Como todos sabem, quase morri na manhã de ontem quando saia da casa noturna A Loca.

Resumo: não teve muita conversa. Berraram; eu berrei. Tacaram-me no canto, seguraram meus braços e o gerente e seguranças me espancaram brutalmente. Se a policia não chega, eu teria morrido e a Liz, talvez, teria sido estuprada porque o cara que a segurava a jogou no chão e estava com o corpo em cima dela. Eis a conspiração, alguns dos seguranças são policiais, todos se conheciam e a policia nos tratou com descaso e indiferença. Faltou rirem ou terminarem de matar.

Discutimos por causa da comanda, eles intimidam te deixando constrangido moralmente, gritando e falando alto, para a gente pagar o que for preciso para não passar vexame, mas como viram que eu não estava nem aí, desceram o cacete com uma covardia indizível. Tudo foi muito rápido e, imobilizado num canto escuro, fizeram a festa. Meus olhos foram as primeiras vítimas. Depois do vigésimo oitavo soco nos olhos, não via mais nada, mas ouvi o momento que os ossos da cabeça começaram a quebrar devido à insistência dos golpes. Socos, chutes e afins.

Os médicos não conseguiram entender e alguns não acreditaram que eu não tenha perdido a consciência; que não tenha desmaiado, mas como desmaiar ouvindo os gritos da sua amiga e não poder fazer nada para ajudá-la?

Os gritos da Liz me apavoravam (socorro! me soltem! não fiquem olhando, façam alguma coisa! vão matar meu amigo! pára! pelamordedeus, pára! vocês estão matando ele! vão matar meu amigo! me soltem! sai de cima de mim, paaarraa vocês estão matando ele! estão matando meu amigo etc), e, por mais que me esforçasse, não consegui me soltar. Ela gritava porque estava traumatizada com o que via acontecer a olhos vistos: violência de quem atacava, omissão de quem via. Vilania da hostess, uma travesti vesga que sorria, e que, depois de terminada a sessão tentativa de assassinato, abaixou o rosto cinicamente quando a encarei.Liz gritava tentando me salvar e certa da minha morte, e eu em desespero porque os gritos dela me atingiam a alma.Minha família toda em estado de choque.

Meus amigos e toda a cena estiveram unidos na denuncia.

Acabei de acordar, tive alta depois de 26 de internação para observação e exames: tomografias, raios-x, exames e exames. Resultado: fratura craniana, hematomas por todo o corpo, nenhum órgão se rompeu, a cabeça está rachada, mas a cuca ainda vive, o coração bate e chora, bate e chora.

A REVOLTA É MUITO GRANDE.

Mas depois que vi o barulho que fizeram (e isso só foi o começo), descobri o quanto não estou sozinho e que nossa massa é grande e não sou um, sou muitos. Somos muitos. E é isso que importa.Não suportei me olhar no espelho: vomitei e chorei. Minha face hoje estava beeem melhor mesmo ainda parecendo um monstro. As fotos que postei no Orkut não traduzem a monstruosidade inchada que eu estava no hospital.Estou sedado. Os médicos disseram que vai desinchar ainda mais. Já fiz o corpo de delito (corpo do Benito), as providências legais estão sendo tomadas.

Vamos divulgar nossa indignação, vamos lutar contra a violência gratuita: "Monstros reais andam normais".


A Loca é uma casa que apóia a violência, devia estar fechada!

A Secretaria de Segurança Publica comunicou que já comum por lá, providências já foram tomadas e muitas pessoas importantes começaram a se unir a respeito. O Jeito é não ir a esta casa e denunciar a violência sempre que acontecer, seja onde for e com quem for.